REGIÃO DOS LAGOS

A Região dos Lagos está localizada no Estado do Rio de Janeiro e é formada por 7 municípios: Araruama, Saquarema, Cabo Frio, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia e Iguaba Grande. A costa desta região tem uma extensão de 100 km de praias distribuídas em mar aberto ou em águas calmas de suas enseadas, além, é claro, de lagoas. Os municípios mais populosos e com maior extensão territorial são Cabo Frio e Araruama.

Mapa da Região dos Lagos.

A Família Brasília na Trilha resolveu desta vez revisitar um dos lugares que mais costumava frequentar, Cabo Frio. A intenção era aproveitar e fazer alguns passeios em Araruama, Saquarema, Búzios e Arraial do Cabo, mas acabamos deixando, infelizmente, Araruama e Saquarema de fora.

Saímos de Brasília de carro no dia 2 de janeiro de 2016. De Brasília a Cabo Frio são 1300 km - esta distância nós preferimos dividir em duas etapas: no trecho entre Brasília e BH as paradas não costumam ser boas, assim, resolvemos experimentar um local diferente para parar em Três Marias – Vale Verde (Posto Shell e restaurante à direita no sentido Brasília/BH - km 279). Almoçamos bem por um bom preço (buffet a quilo com churrasco); depois de passar por BH, fizemos uma parada, já mais para o final do dia, no Restaurante Cupim - próximo de Cristiano Otoni. Neste local tem inclusive um hotel, que poderia ser um local interessante para dormir, mas não gostei das críticas que li no Booking. O restaurante também não está muito bonito, com aspecto de velho e sem manutenção, mas tem um pão de batata fresquinho, que sai toda hora, muito bom. Vale a pena parar para comer o pão recheado de queijo e tomar um cafezinho.

Fiz uma pesquisa com antecedência de opções de hotéis próximos da rodovia – não queria me afastar mais que 5 km da rodovia. Queria chegar a Juiz de Fora (990 km), mas tudo dependeria do rendimento da viagem. Não fiz reserva, pois ia depender do tempo, da estrada e do cansaço para pararmos. Tudo conspirou a favor e chegamos até onde pretendíamos. Escolhemos o Premier Parc Hotel – distante apenas 4 km da BR 040 - saída no Km 799 e seguir reto – sem erro. A diária do hotel foi de R$ 290,00 para 3 pessoas com café da manhã. Os hotéis ruins de beira de estrada cobravam em torno de R$ 200,00. Apesar de mais caro o que escolhemos, com certeza compensou, mesmo sendo apenas para dormir. Quarto grande com camas confortáveis, ducha boa, café da manhã excelente. O restaurante do hotel também é razoável. Lá experimentamos uma cerveja artesanal da terra, a ‘Antuerpia”, gostamos. Com tempo, ainda daria para relaxar na piscina ou caminhar no parque em frente ao hotel. A escolha foi acertada.
  

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Hotel Premier Parc
 
Recepção
 
Restaurante e Café da Manhã
 
Piscina
 
Parque em frente ao hotel

Parque em frente ao hotel


No dia seguinte continuamos os últimos 300 km. Apesar da rodovia ser boa, pegamos trânsito lento em alguns trechos, um engarrafamento próximo a Duque de Caxias devido à uma batida e lentidão nos pedágios, conclusão: gastamos 6 horas para percorrer o trecho. O consolo era observar o trânsito na pista no sentido contrário – imagino que para percorrer o trecho de pouco mais de 100 km os motoristas não levariam menos que 4 ou 5 horas.

Fizemos uma parada rápida para comer alguma coisa na Rodovia Governador Mário Covas - BR 101, na Casa do Alemão – um bom local para uma parada. 







Resumo das estradas: no geral, as pistas estão boas, porém, não o suficiente, pois ainda há poucos trechos duplicados, principalmente pela quantidade de pedágios que pagamos – de Brasília até BH foram 8 no valor de R$ 4,60 cada – total de R$ 36,80. De BH até Juiz de Fora, mais 3 de R$ 4,60, mas o pior estava por vir: de Juiz de Fora até Cabo Frio – 4 pedágios (dois de R$ 11,20 e um de 12,20) e um dos o mais caro que já paguei, na Via Lago, de R$ 17,20! Total de R$ 51,80.   Concordo com as concessões das rodovias, mas acho que está tendo um abuso em relação aos preços cobrados e os benefícios. Outra coisa que me incomodou foi a quantidade de “pardais” sem placas indicando a velocidade – não foi um ou dois, foram dezenas, principalmente entre Sete Lagoas e BH.

Mapa do percurso Brasília a Cabo Frio.

Não posso deixar de comentar sobre o preço dos combustíveis: em Brasília a gasolina custa em torno de R$ 3,75 (quando saí de viagem em janeiro de 2016) e é considerada cara, inclusive com acusações de cartel. Mas nos abastecimentos que fiz em Três Marias e Juiz de Fora paguei R$ 3,95. Vi alguns postos na estrada com preços menores, em torno de R$ 3,50. Realmente um absurdo.

A pergunta que fica é a seguinte: vale a pena fazer uma viagem de carro deste tipo? Resposta: se você não gosta de dirigir, se tem dinheiro para comprar passagem de avião para toda família e também condições de alugar um carro no Rio de Janeiro, então faça esta opção - não é o meu caso. Para fazer os programas que fizemos não seria possível sem carro, além do mais, gosto de dirigir.

Em Cabo Frio ficamos em um apartamento emprestado por uma tia e a ideia era fazer as refeições em casa. Além de economizar um pouco, evitamos os restaurantes lotados. Realmente nunca vi a cidade tão cheia. Chegamos a Cabo Frio no fim da tarde e fomos fazer uma caminhada pela orla. Surpreendi-me com a quantidade de gente na praia e na rua. 

Uma opção de hospedagem em Cabo Frio é alugar um apartamento para temporada, há muitas ofertas. Hotéis e pousadas não são o forte da cidade, embora tenhamos visto mais opções dessa vez, a cidade cresceu muito.

Vou dividir as postagens por cidades:

Cabo Frio
Arraial do Cabo
Armação dos Búzios

No dia 14 de janeiro de 2016 de tarde saímos de Cabo Frio com destino a Brasília. Para aproveitar mais um pouquinho ainda fomos à praia na parte da manhã. O trajeto da volta foi parecido com o da ida.

Paramos para dormir em Juiz de Fora também, só que desta vez ficamos na casa de um querido amigo. A viagem demorou tanto quanto na ida. Para percorrer os 300 km gastamos 5 horas e meia. O aplicativo Waze nos ajudou muito em duas localidades: próximo de Magé e em Duque de Caxias. Pegamos grandes desvios para fugir de rodovia parada devido a acidentes. Em Duque de Caxias o acidente foi grave, com resgate das vítimas feito por helicópteros. Além destas duas situações, a chuva, a neblina e a velocidade reduzida na Serra de Petrópolis fizeram a viagem demorar.

Saímos de Juiz de Fora com destino a Brasília no dia seguinte logo cedo e fizemos as mesmas paradas da ida no Restaurante Cupim e em Três Marias no Restaurante Vale Verde. Como a viagem foi um pouco mais demorada que na ida - uma hora a mais devido a forte chuva em quase todo o trajeto, fizemos mais uma parada em Paracatu - no Posto Planalto, de bandeira Ale, à esquerda da pista no sentido Paracatu/Brasília. O posto fica um pouco escondido, num grande desnível da BR. A lanchonete tem um empadinha que faz valer a pena a parada.

Chegamos em casa já tarde da noite e agora é postar a nossa viagem.



CABO FRIO

Cabo Frio é a sétima cidade mais antiga do Brasil e a mais importante da Região dos Lagos. Tem mais de 200 mil habitantes. 

Nesta postagem vamos descrever as praias que visitamos: Forte, Dunas, Foguete, Peró e Conchas. E também, outros lugares que visitamos e comidas que saboreamos: Morro da Guia e Museu de Arte Religiosa e Tradicional; Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção; Bairro da Passagem e Dream Land Pub; Restaurante do Zé na região do Canal; Cocada do Adão, Empadinhas do Luiz & Trindade; Rua dos Biquínis; Orla da Praia do Forte; Canal; Forte São Mateus; Pracinha ao lado do Forte e Peixaria.

Gostaria de ter refeito alguns passeios que fiz anos atrás, mas não tivemos tempo suficiente: Ilha do Japonês, Praia Brava, explorar melhor o Bairro do Peró e toda extensão de sua praia, conhecer mais alguns restaurantes, passear de Catamarã e muito mais. Vai ficar para uma próxima vez.

Consulte também alguns pontos turísticos, muitos deles citados aqui no blog, nos Roteiros Integrados do Patrimônio, do IPHAN.

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Praias de Cabo Frio - desenho copiado do site www.pinterest.com

Esta praia é a mais famosa e popular da cidade. Diferentemente da maioria das cidades litorâneas, cujas praias do centro costumam não ser boas, muitas vezes até poluída, a praia do Forte é limpa e bem frequentada. Este é o primeiro diferencial desta belíssima praia de areias brancas e finas, porém, de águas geladas. O mar normalmente tem ondas na medida para se divertir, pois não são grandes a ponto de serem perigosas e nem pequenas que não dê para pegar um jacaré.

A Praia do Forte é uma praia com quase 8 km de extensão que recebe outros nomes a medida que se afasta do Forte São Mateus - seguindo, tem a Praia das Dunas e a do Foguete e, já em Arraial do Cabo, a Praia do Pontal.

 
Vista à esquerda da praia - Forte no morro à direita
 
Vista à direita da praia
Do apartamento onde estávamos hospedados era possível ir a pé até a praia, o que facilita um pouco - fomos umas 3 vezes. No entanto, como nesta época do ano (janeiro) a cidade está muito cheia e a praia lotada, optamos por pegar o carro e curtir outras praias mais distantes e vazias.

Na praia do Forte não tem quiosques fixos e sim algumas barracas onde são vendidas bebidas e petiscos preparados em local próximo, mas fora da praia; e que oferecem guarda-sol e cadeiras. É bom negociar os valores do conjunto de cadeiras e guarda-sol, normalmente os preços variam de R$ 30,00 a R$ 50,00 de consumação ou, se preferir, pague um aluguel de R$ 20,00 a R$ 30,00. As bebidas variam pouco, em torno de R$ 6,00 a cerveja em lata, o refrigerante ou a água de coco.

Há muitos vendedores ambulantes oferecendo salgados, milho, pizza, sanduíche natural, salada de frutas, camarão, açaí, picolé, queijo coalho na brasa; além de artigos como chapéus, cangas, óculos e canecas. 
A praia é bem plana, o que a torna ideal para caminhadas.

Dia 7 de janeiro, quinta-feira, fomos para Praia das Conchas em Cabo Frio. Pegamos um pequeno trânsito na chegada da praia, descobrimos que era por causa da cobrança do estacionamento. Nesta praia não tem jeito, tem que pagar o estacionamento. Não é caro – R$ 10,00 para o dia todo. Até o local do pagamento do estacionamento a via é pavimentada, depois são mais 2 km de terra/areia, sem problemas.

Saindo do estacionamento você é abordado por alguns funcionários dos quiosques, devidamente uniformizados, oferecendo seus serviços sem perturbação. Os quiosques são grandes e têm boa estrutura. Ocupam a faixa inicial da praia – talvez 30% dela. Escolha aquele que você achar mais interessante, negocie os preços de consumação mínima ou aluguel, e desfrute da beleza da praia. 

Caso não queira ficar em nenhum quiosque é só andar um pouco na praia e escolher um local para tomar sol sossegado. Nesta praia tem muitos vendedores ambulantes com ótimas opções de bebidas e comidinhas. 

 
Praia das Conchas - barracas dos quiosques
 
Praia das Conchas - parte sem quiosques
 
Praia das Conchas

Para quem gosta, são alugados caiaques, pranchas e pode-se fazer passeios de banana boat.

Acho o visual desta praia o mais bonito da região, principalmente visto do morro que tem à direita – fácil acesso a pé. 

Vista do morro à direita da Praia das Conchas
 
Praia das Conchas e Peró (ao fundo) - vista do morro à direita da Praia das Conchas
 
Vista do morro à direita da Praia das Conchas
 
Vista do morro à direita da Praia das Conchas
 
Outro local com visual muito bonito é o morro que divide a Praia das Conchas da Praia do Peró. Já subi muitas vezes lá, desta vez, porém, disseram que estava perigoso, pois o mar estava batendo forte nas pedras e poderia causar algum acidente, então desisti.


Morro à esquerda da Praia das Conchas -
divide as Prais das Conchas e Praia do Peró 
A Praia das Conchas é pequena e é separada da Praia do Peró apenas pela Cabana do Pescador. A Praia do Peró é imensa (estimo que deva ter uns 9 km) - e é dividida em três: Peró, Dunas do Peró e Pontal do Peró. 

Bar Cabana do Pescador
Praia do Peró
Praia do Peró

Nestas duas praias (Conchas e Peró) dá para fazer uma caminhada muito legal. Não deixe de conhecê-las - o passeio vale a pena e ficam distantes apenas 10 km do centro de Cabo Frio.

Estas praias são a continuidade da Praia do Forte, mas com algumas características que a diferenciam.

A Praia do Foguete é bastante deserta, até mesmo em época de temporada. O mar é mais profundo e tem correntezas. A praia é larga com areia fina e branca. Já a Praia das Dunas é mais cheia na região próxima da praia do Forte e mais vazia próxima da praia do Foguete. 

Dependendo de onde estiver hospedado e da disponibilidade de pegar o carro, curtir essas praias é a melhor opção.

 
Praia do Foguete - Rua paralela a praia
 
Esquerda da Praia do Foguete
 
Direita da Praia do Foguete
O acesso à parte movimentada da Praia das Dunas pode ser pela Avenida da orla de Cabo Frio. À parte mais deserta, o acesso é pela rodovia Cabo Frio-Arraial. Ao chegar ao local onde a areia das dunas invadem a pista, pegue qualquer rua à esquerda - você chegará ao final da Praia das Dunas (gostei deste lugar - mais vazio, mais barato e com algumas opções de barracas). 

 
Praia das Dunas
 
Praia das Dunas
 
Praia das Dunas
Andando um pouco mais pela rua paralela à praia, chegará a Praia do Foguete - próxima ao Clube Militar.


Cabo Frio é conhecida pelas suas lindas praias. No entanto, a cidade tem outros atrativos, e o que mais gosto é o Morro da Guia.

O morro fica antes da Ponte Feliciano Sodré, que dá acesso à Rua dos Biquínis, Praias das Conchas e Peró e Búzios. No pé do morro tem um estacionamento - Zona Azul. Para chegar ao topo do morro tem que ir a pé - subida calçada, caminhada leve.

De lá, é possível avistar a cidade, o Canal de Itajuru, a Praia do Forte, as pontes nova e velha, o Convento Nossa Senhora dos Anjos e apreciar o pôr do sol, além, é claro, de conhecer a Capela de Nossa Senhora da Guia e a pracinha do mirante.
 
Canal de Itajuru e pontes - vista do Morro da Guia
 
Canal de Itajuru  - vista do Morro da Guia
 
Capela de Nossa Senhora da Guia

 
Capela de Nossa Senhora da Guia
 
Praça no Morro da Guia - mirante
 
Convento Nossa Senhora dos Anjos - vista do Morro da Guia
 
Convento Nossa Senhora dos Anjos
 
Cabo Frio e Praia do Forte ao fundo - vista do Morro da Guia
 
Mastro da Bandeira - Mirante do Morro da Guia
 
Subida para o Morro da Guia e Capela
A capela foi construída em 1740 e a imagem de Nossa Senhora foi colocada na capela em 1982. Apenas em novembro de 1997 foi inaugurado o Mirante.

Um antiga lenda conta a história da imagem de Nossa Senhora da Guia: existia um altar dedicado a ela no convento de Nossa Senhora dos Anjos - no pé do morro, mas quando a imagem era colocada lá, misteriosamente aparecia no dia seguinte em cima do morro. Depois disso acontecer inúmeras vezes, acabou-se por fazer a "vontade" da Santa e uma capela foi erguida em cima do monte que passou a ser chamado de Morro da Guia.

Na descida do Morro da Guia você pode visitar o Convento Nossa Senhora dos Anjos, de 1686, onde está instalado atualmente o Museu de Arte Religiosa e Tradicional. Os horários em que o museu está aberto podem ser consultados no site do IBRAM.


Localizada no centro de Cabo Frio na Avenida Assunção, esquina com a Rua 13 de novembro, em frente a Praça Porto Rocha.
 
Igreja Nossa Senhora da Assunção
 
Igreja Nossa Senhora da Assunção
 
Interior da Igreja Nossa Senhora da Assunção
 
Praça Porto Rocha - em frente à igreja

É uma igreja muito antiga que foi restaurada recentemente, vale a pena conhecer. Na rua ao lado da igreja, um quarteirão adiante, foi construída uma igreja auxiliar para comportar todos os fiéis. Sua arquitetura é bem diferente e vale uma visita.


  • Cocada do Adão
Cocadas também são uma marca de Cabo Frio, pra todo lado você encontra uma 'carrocinha', mas a Cocada do Adão realmente é especial.
 
Sr. Adão fazendo cocada
 
"Carrocinha" - Cocada do Adão
 
Cocada do Adão em frente a Drogaria do Povo
Seu ponto é no centro da cidade, em frente à Drogaria do Povo, perto do Bradesco, na Avenida Assunção (lado oposto da Igreja, só atravessar a praça). o "Seu" Adão tem 72 anos de idade e faz suas cocadas há 44 anos - eu o conheço há mais de 35 anos. Você pode vê-lo fazendo as deliciosas cocadas tradicionais e também as cocadas com maracujá, creme de leite (minha preferida), leite condensado, abacaxi, passas e tantos outros sabores.


  • Peixaria
Se você gosta de preparar seu próprio peixe (Anchova, Badejo, Corvina, Cação, Salmão, Peroá e muitos outros), camarão e outros frutos do mar, não deixe de ir até a peixaria comprar produtos fresquinhos - eles limpam o peixe e o camarão, caso queira.







Para chegar à peixaria, basta atravessar a Ponte (que leva à Rua dos Biquínis e às Praias das Conchas e do Peró), virar à esquerda e, logo à frente e à esquerda, encontrará a peixaria.


Orla do Canal de Itajuru vista do Morro da Guia

O Canal de Itajuru tem 6 km de extensão navegáveis e liga o Oceano Atlântico (próximo ao Forte São Mateus) à Laguna de Araruama.
A Avenida dos Pescadores (em alguns mapas consta o nome  Av. Boulevard Canal) margeia o canal e está próxima à região central de Cabo Frio. Lá estão vários restaurantes, um deles, o do "Zé", famoso por sua picanha na brasa e pratos de peixe e frutos do mar. O serviço é rápido, o local é agradável e a comida é boa, com preço compatível - você pode ver os comentários no Tripadvisor.

No calçadão do canal  está localizada a Administração do Terminal Marítimo, onde você pode comprar os ingressos dos passeios de barco, que podem ter 2h30 ou 3h30 de duração. Não fizemos o passeio dessa vez, mas, com certeza, vale a pena.

Na Avenida ainda tem o Ateliê de Carlos Scliar, algumas pousadas, a vista da Ponte Feliciano Sodré e do Morro da Guia, além do próprio canal. De noite, em direção à Ponte, é montada uma pequena feirinha de artesanato. Aqui você encontra também, assim como em toda a orla da Praia do Forte, as tradicionais carrocinhas de cachorro-quente, sanduíches e churros de Cabo Frio.

 
Calçadão e Terminal Marítimo
 
Ateliê de Carlos Scliar
 
Pequenos barcos de pescadores no canal
 
Ponte velha e Morro da Guia - vista do calçadão do canal


Calçadão


Calçadão e Terminal Marítimo


Catamarã

Restaurante Zé


Restaurantes



Forte de São Mateus
O Forte de São Mateus foi construído no século XVII pelos portugueses para se defenderem das invasões dos holandeses, franceses e ingleses, protegendo assim nossas riquezas, entre elas, o Pau Brasil.

Está localizado na ponta da Praia do Forte. Para chegar lá de carro, é só seguir a Avenida da Praia, passar a Duna Boa Vista, e pegar à direita (na curva). No final da rua tem um pequeno estacionamento. À direita está o Forte e à esquerda, a Pracinha. Outra opção é ir caminhando pela praia.
Ilha do Japonês - vista da Pracinha ao lado do Forte
A região do Forte São Mateus tem um visual incrível, tanto a partir do forte, onde é possível avistar toda Praia do Forte e parte do Canal de Itajuru; como a partir da Pracinha ao lado, que também tem vista para entrada do Canal, da Ilha do Japonês, dos barcos de pesca e de passeios indo e vindo, e muito mais.

 
Pracinha (passarela) ao lado do Forte
 
Pracinha (passarela) ao lado do Forte
 
Pracinha (passarela) ao lado do Forte

É possível sair da Pracinha e atravessar para a Ilha do Japonês, em um pequeno barco - a distância é bem pequena, bem como o valor que eles cobram para travessia, 5 reais por pessoa.

 
Vista da Pracinha - Forte de São Mateus, estacionamento e prainha entre o Forte e a pracinha
 
Ilha do Japonês e canoas que fazem a travessia
 
Entrada para o Canal de Itajuru - vista da pracinha
 
Passeio de Catamarã - ao fundo a Ilha do Japonês e a Praia Brava (fica atrás do morro)



  • Bairro da Passagem
O Bairro da Passagem surgiu como um ponto de apoio na travessia do Canal do Itajuru e ainda mantém características da época da fundação do município. Foi o primeiro núcleo urbano de Cabo Frio, datado de 1615. As riquezas arquitetônicas e históricas transformaram o local em ponto turístico.
Canal em frente ao Hotel Solar do Arco - Bairro da Passagem
Neste bairro tem hotéis e pousadas, ruas estreitas com o casario preservado, bares, restaurantes e o Largo de São Benedito. 
Largo de São Benedito - Bairro Passagem
 
Travessa Primeiro de Maio - Bairro Passagem
 
Fundos do Hotel Solar do Arco e canal ao fundo
 
Restaurante no Largo São Benedito
Fomos no recém inaugurado Dream Land Pub (inaugurado no dia 14/01/2016). Vale a pena conferir. Decoração com tema indiano, boa comida, cerveja gelada, ambiente familiar e música ao vivo - funciona a partir das 19h30.

 
Interior do Pub
 
Interior do Pub
 
Fachada do Pub
A Igreja de São Benedito, construída em 1701, faz parte do patrimônio que este bairro abriga. A capelinha foi construída especialmente para os escravos negros e prima pela simplicidade - pena que não consegui fotografar por dentro.







Para chegar ao bairro, basta seguir a Avenida da orla da Praia do Forte, mantendo sempre à esquerda e encontrará uma placa indicando o bairro (que fica à direita da Avenida). 

Vale a pena, também, conhecer a sede e o pier da Guarda Marítima e Ambiental de Cabo Frio. Logo que passar da entrada do Bairro da Passagem virar à direita na Avenida Assunção - menos de 500 metros. 

 
Guarda Marítima - escultura "Homenagem aos Pescadores"
 
Pier da Guarda Marítima

  • Orla da Praia do Forte
A orla da Praia do Forte está muito bonita com seu calçadão, suas praças e os quiosques padronizados. A única coisa que precisa melhorar é a aparência dos bares e restaurantes próximos do Hotel Malibu - tem 40 anos que frequento Cabo Frio e parece que até as toalhas das mesas são as mesmas - acho que deveriam seguir o exemplo de Búzios e transformar estes antigos restaurantes em locais mais bonitos e aconchegantes. Parabéns às Administrações Municipais pelas melhorias na orla.







  • Rua dos Biquínis
"A história da Rua dos Biquínis começou em 1953 com a cabo-friense Nilza Rodrigues Lisboa. Ela pegou biquínis e roupas emprestadas da atriz Tônia Carrero, que era frequentadora assídua de Cabo Frio, e copiou os moldes. Com sua habilidade como costureira, Nilza fez da atriz sua cliente. No início da produção dos biquínis era utilizada uma máquina à manivela e o trabalho feito à luz de lampião. Com o passar do tempo, Nilza ensinava outras costureiras e as estimulava a abrir seu próprio negócio.
Não demorou muito e já iam aparecendo várias lojas com biquínis, maiôs, sungas, cangas, bolsas, chapéus, shorts, vestidos e uma infinidade de artigos relacionados a sol e praia."  Fonte José Cassiolato e Flávio Peixoto.

É uma Rua tradicional de Cabo Frio, fechada ao trânsito de veículos, onde existem dezenas de lojas e confecções de biquínis e sungas. Ideal para renovar as roupas de banho. Os preços são bem mais acessíveis que em outras cidades.

Para chegar lá, basta atravessar a Ponte Feliciano Sodré e manter à direita. Em poucos metros encontrará a Rua dos Biquínis. Boas compras.


Rua dos Biquínis - Cabo Frio


  • Empadinhas do Luiz & Trindade
Pra mim as empadinhas do "seu" Luiz já são patrimônio da cidade. Desde que frequento Cabo Frio - há pelo menos 40 anos, que me lembro das empadinhas. No início, o próprio "seu" Luiz saía de sua modesta casa, na rua que passa nos fundos do Hotel Malibu (orla da Praia do Forte), com uma pequena cesta e as deliciosas empadinhas de queijo e camarão para vender na praia. Todos esperavam a chegada das empadinhas, que em pouco tempo acabavam. O negócio prosperou e hoje são duas lojinhas, uma próxima de onde ele morava, na rua atrás do Hotel Malibu e outra na orla da Praia, no sentido Praia das Dunas. Atualmente, vários vendedores percorrem a praia vendendo diversos sabores de empada e folheados do Luiz & Trindade. Experimente, você vai gostar.
 
Empadinhas do Sr Luiz & Trindade




Para falar sobre Cabo Frio eu poderia escrever um livro, tentei resumir ao máximo. Espero que tenham gostado. Sugestões e comentários: brasilianatrilha@gmail.com.