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Península do Palácio da Alvorada - foto aérea copiada do site do Palácio da Alvorada |
Distância: 7,1 km - da Rodoviária
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Horário:
- As visitas são guiadas e oferecidas apenas às quartas-feiras de 14h30 às 16h50 com saída de 20 em 20 minutos.
- As reservas são feitas diretamente no site de agendamento de visitas - onde é feito também o agendamento para visitar o Palácio do Planalto.
- Como a visita ocorre apenas em uma tarde da semana é aconselhável agendar com antecedência. É muito difícil conseguir uma vaga indo direto ao Palácio sem agendar.
- Em casos excepcionais, os roteiros podem ser alterados e as visitas interrompidas ou suspensas sem aviso prévio, inclusive por motivo de chuva.
História:
- O Palácio da Alvorada foi projetado por Oscar Niemeyer, e sua filha Ana Maria Niemeyer foi responsável pela decoração.
- Foi inaugurado em 30 de junho de 1958, sendo o primeiro prédio em alvenaria da Capital. Durante dois anos foi utilizado também como local de trabalho do Presidente, pois o Palácio do Planalto foi inaugurado apenas dois anos depois.
- É a residência oficial do Presidente da República. Antes de sua inauguração, o Presidente morava no Catetinho.
- O nome "Alvorada" é também uma homenagem do Presidente Juscelino Kubitschek ao amigo e Ministro Victor Nunes Leal, nascido no Distrito de Alvorada, em Carangola, Minas Gerais.
Atrativo:
- Parte da frente do Palácio:
- Imenso gramado por onde passeiam livremente algumas emas. A ave é encontrada nas áreas de campos abertos e no Cerrado e é considerada a maior e mais veloz ave das Américas. Ela come de tudo, inclusive cobras. Reza a lenda que o Presidente Geisel mandou retirá-las do Palácio por causa de seus cachorros, que eram bicados por elas. Pouco tempo depois, no entanto, apareceu uma cobra dentro do Palácio e o Presidente mandou que voltassem imediatamente com as emas.
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- 3 mastros de bandeira - do Brasil, do Mercosul e a Presidencial (somente é estiada quando o Presidente se encontra no Palácio).
- Espelho d'água, que reflete a imagem da edificação, complementado com uma escultura em bronze, denominada "As Iaras", obra do artista plástico e escultor brasileiro Alfredo Ceschiatti.
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- Capela:
- Projetada por Oscar Niemeyer com uma arquitetura inspirada na forma de um caracol, permite a entrada da luz do sol pela porta e por uma janela (dispostas em lados opostos). A luz reflete sobre as paredes douradas e ilumina toda a Capela, que não conta com iluminação elétrica. À noite, o local é iluminado apenas por velas.
- A decoração de Athos Bulcão com a participação de Portinari, que idealizou as paredes em lambris de jacarandá-da-bahia e folheados a ouro.
- A Capela foi dedicada a Nossa Senhora da Alvorada (Nossa Senhora da Conceição) em cerimônia realizada em 29 de janeiro de 1961.
- No teto a pintura tem desenhos de peixe e cruz, que simbolizam o cristianismo, e do sol e da lua, que simbolizam a alvorada.
- A porta é em alumínio anodizado.
Entrada de luz pela janela
em posição oposta à porta
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- Térreo:
- Hall de Entrada: com pé-direito duplo, carpete vermelho e uma parede dourada que expõe o discurso de lançamento da pedra fundamental da nova Capital da República, onde descreve, com exatidão, o espírito que acompanhou os pioneiros construtores das obras liderados por Juscelino Kubitschek: “Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável em seu grande destino”.
Hall de entrada com inscrições do discurso de JK ao fundo
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- Salão de Estado - utilizado para receber autoridades estrangeiras e para vídeo conferência. Destaque para:
- Parede de lambri em jacarandá-bahia;
- Quadro de Alfredo Volpi: "Fachada Oval";
- Tapeçaria de Kennedy Bahia: "Flora e Fauna da Bahia";
- Vasos de Murano de Poços de Caldas;
- 2 imagens barrocas sacras: Santa Maria Madalena e Santa Tereza D'ávila;
- Mobiliários antigos e modernos; e
- Luminária de Ana Maria Niemeyer.
- Biblioteca:
- Com aproximadamente 4 mil livros, entre eles exemplares de Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Celso Cunha, Antônio Houaiss, Francisco Assis Barbosa, Edson Nery da Fonseca.
- Tapeçaria de Di Cavalcanti: "Músicos";
- Três mapas antigos emoldurados: um da América do Sul (1645), do Brasil (sem data) e outro da Capitania do Brasil (1656);
- Cadeiras Barcelona de Ludwig Mies van der Rohe; e
- Livro verde de assinaturas de autoridades.
4 mil exemplares de livros
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- Mezanino: área de circulação que interliga a Biblioteca, o Salão Nobre e o Hall de Entrada. Destaques:
- Tapeçaria "Múmias" de Di Cavalcanti (nas pesquisas que fiz sobre esta obra encontrei informações de que ela está bem deteriorada devido a incidência de sol e que corre o risco de se partir caso seja retirada do local).
- Urnas Funerárias Marajoaras;
- Banco marquesa, projeto de Oscar Niemeyer e de sua filha Ana Maria Niemeyer.
- Salão Nobre: utilizado para os eventos sociais. Destaques:
- Quadros de Candido Portinari : "Seringueiros" e "Jangadas do Nordeste";
- Esculturas de Alfredo Ceschiatti: "Outono" e "Inverno";
- Esculturas de Victor Brecheret : "Morena" e "Saindo do Banho";
- Quadro de Aldemir Martins: "Vaqueiro"; e
- Móveis de Mies van der Rohe.
- Sala de Música: destaques:
- Piano alemão de meia cauda, que já foi tocado por Vinícius de Moraes e Tom Jobim;
- Imagens sacras de São Joaquim e São João Evangelista;
- Tapetes persas, vasos e bonito mobiliário completam a sala.
- Salão de Banquetes: tem capacidade para receber até 50 convidados (a mesa pode ser expandida de acordo com o o número de convidados). Destaques:
- A mesa e a prataria são do antigo Palácio do Catete no Rio de Janeiro.
- Na parte de trás da sala há uma cômoda de cedro do século XIX;
- Ao lado duas arcas do início do século XX;
- Duas tapeçarias intituladas "Saudades do Meu Jardim I e II", de Concessa Colaço;
- Escultura "Edificação", de André Bloc; e
- Luminária e cadeiras, projetos de Ana Maria Niemeyer.
- Jardins
- Os jardins são maravilhosos! É uma pena ser tão rápida a passagem por eles, além do visitante não andar por todo o espaço. Seria muito bom se pudesse ir até as margens do lago interno e também do Lago Paranoá.
- O projeto de paisagismo foi de Yoichi Aikawa - o mesmo paisagista do Palácio Imperial do Japão.
- Piscina medindo 50 x 18 metros e profundidade variando de 0,70 até 2,10 metros e com azulejos azuis "Brenand".
- Escultura em bronze de Maria Martins - "Rito dos Ritmos", que, segundo a autora, são braços e pernas entrelaçados e coroados por uma estrela.
- Pérgula com bar e churrasqueira.
Jardins
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Palácio visto por trás
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Comentário:
- Imperdível - uma pena que a visita dure apenas 30 minutos e aconteça apenas em uma tarde por semana (quarta-feira).
- A visita é gratuita.
- É permitido fotografar.
- Tem amplo estacionamento e uma pequena tenda onde se confirma a reserva. Mais à frente, um local de espera onde há banheiros masculino e feminino, água, armário com chave para guardar seus pertences (não é permitido entrar com bolsas e mochilas), e com bancos, onde o visitante pode aguardar seu horário confortavelmente, até ser conduzido de ônibus, que o levará até o hall de entrada do Palácio.
- Se quiser, o visitante pode escolher alguns postais do Palácio, escrever sua mensagem e colocá-lo em uma urna para ser enviado gratuitamente ao seu destino.
- Testamos também a acessibilidade que é nota 10. Há um carro preparado para cadeirante e em todos os locais há rampas de acesso. Os servidores são muito gentis e atenciosos.
- Não há lanchonete no Palácio e nem nas imediações.
- No passado a visita era realizada também no Palácio do Jaburu (residência do Vice-Presidente), mas agora não é mais possível, pois ele está sendo ocupado pelo então Presidente da República, que preferiu permanecer ali com sua família.
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